Meu singelo ensaio sobre a origem do Universo



0 = 1 - 1 = 2 - 2 = 3 + 2 - 1 - 4 = ... 

A diferença, do ponto de vista matemático, entre o zero e a presença é muito tênue, necessitando apenas da contra presença. Não sou um especialista em física ou teorias agressivas da mecânica quântica, mas é conhecido a existência da contraparte da matéria, a antimatéria. Desta forma não seria errado presumir que existe uma contraparte do tempo, o anti-tempo, ou o contra-tempo, e que desta forma, o universo definido pelo espaço-tempo possuiriam uma, ou mais partes e contra partes de variadas configurações porém cujo saldo total seja zero. Isto garantiria um equilíbrio energético e nos retorna ao nada que sempre fomos, pois qual o ponto inicial de um círculo? 

A afirmação matemática acima não presume a velocidade do crescimento e nem se um dia isso será revertido, mas sim, que não existe necessidade de um início fixo, mas sim de um equilíbrio entre as duas partes. Este processo se repete de maneira inusitada e aleatória, porém a configuração obtida pode não ser eficiente em seu contexto e logo é descartada dando origem a novas configurações.

Dito isto, o ensaio que desenvolvo se constrói sobre o fundamento evolucionista, onde a variabilidade não é dirigida porém aleatória, mas o meio exerce o papel de selecionar aquela que se mostre mais eficiente, dirigindo assim a sucessão destas variações e ampliando a eficiência total obtida. Usurpo da evolução darwiniana este princípio para recolocá-lo no seio da concepção das leis do Universo, não como fruto do acaso, porém como originárias de uma configuração com certo nível de eficiência dentro do cenário cósmico, assim como, com um conjunto de outras configurações que resultem no saldo total zero. 

Logo, as mais absurdas afirmações quânticas e leis físicas que sustentam a nossa estrutura macroscópica, são na verdade resultado de um processo evolucionário de Universos que se sucedem. Além disso, a conhecida concepção do Big Bang como explosão fundamental que deu origem ao nosso universo, está sustentada por uma igual expansão energética no sentido contrário, onde haveria espaço para uma completa e distinta concepção de Universo, com diferentes estruturas quânticas e leis físicas. Nesta concepção, não seria absurdo supor que a estranha natureza dos buracos negros, seriam também válvulas de escape energético do nosso Universo, possivelmente sustentando outras estranhas variações de novos Universos.

Logicamente não existe sustentação prática para esta hipótese, nem fatos que a corroborem, mas poderíamos iniciar pensando que quarks são formas energéticas sustentadas cujo estranho comportamento dá origem para nosso Universo, e que variações destas formas energéticas são rapidamente eliminadas por não serem energeticamente eficientes dentro da configuração física de nosso Universo, já outras, são extremamente estáveis e mantém os prótons, elétrons e nêutrons que definem aquilo que somos e vemos.

A própria evolução vista por Darwin, seria uma repetição a nível macroscópico do processo iniciado muito antes pelo próprio Universo.

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